Sessão 9 - APRECIAÇÃO FINAL DA FORMAÇÃO

            Esta formação - "Práticas e modelos na auto- avaliação da bibliotecas escolares" - enquadrou-se numa metodologia diferente daquela a que eu, como formanda,  estava habituada. Utilizar a Plataforma Moodle RBE e uma metodologia de trabalho baseada na construção partilhada de conhecimentos e práticas, isto é,  numa  pedagogia activa de auto-aprendizagem e trabalho colaborativo é uma mais-valia para a consolidação do trabalho autónomo e flexível dos formandos.
            Da frequência desta acção de formação resultou para mim uma mais-valia de conhecimentos e de capacidades ao nível da aprendizagem online. A minha motivação pessoal para a auto-gestão das actividades propostas e do tempo concedido a cada uma foi crescendo gradualmente, bem como um maior nível de exigência na consecução dos trabalhos. Realizei atempadamente todos os trabalhos (exceptuando uma vez) e apresentei as tarefas solicitadas com qualidade. Apesar de possuir alguns requisitos e competências tecnológicas, congratulo-me pelo facto de, sozinha e  por tentativa e erro, ter conseguido utilizar o Scrib para postar alguns dos meus trabalhos (a partir do 5º domínio) e remetê-los para o meu Blogue. A este nível, foi de propósito que não utilizei o Scribd para os trabalhos até ao 5º domínio, uma vez que me quero regozijar do meu feito. Por conseguinte,  tentei adoptar uma prática sustentada na aplicação/assimilação dos saberes teóricos apresentados nos guias das sessões e nas leituras obrigatórias. Apesar de ter adoptado uma atitude construtiva e colaborativa, participei pouco na área de discussão.
            Por sua vez, os objectivos e os critérios de avaliação foram inicialmente definidos de forma clara e consistente pelas  formadoras.

            Relativamente ao grupo, considero que nesta formação houve uma dinâmica de grupo no sentido de partilha de saberes adquiridos e ideias entre os formandos. Houve também uma dinâmica e interacção entre formadora e formandos em esclarecimentos oportunos e atempados.
            Finalmente, esta formação valeu pela associação dos textos teóricos a múltiplas actividades práticas para a reflexão sobre os princípios, modelos e práticas implicados no processo de avaliação das bibliotecas escolares.
       
           

Reflexão sobre o 7º domínio - Workshop

            Esta sessão do MAABE  pensada como workshop foi uma mais valia para os formandos se conseguirem aperceber das fragilidades de alguns relatórios finais de auto-avaliação realizados durante a fase de aplicação experimental do modelo. Promover uma sessão dedicada a aspectos de linguagem que alerta para as orientações a serem tidas em conta na realização do relatório final de auto-avaliação da BE foi deveras importante e útil. 
            Ambos os fóruns tiveram uma componente prática e foram por mim trabalhados de uma forma bastante rápida. No entanto, à rapidez da tarefa esteve subjacente uma análise e reflexão cuidadas dos enunciados. Foram actividades mais light mas de carácter totalmente  analítico.

7º domínio Workshop Fórum 2

7º domínio workshop Fórum 2 pdf

7º domínio Workshop Fórum 1

7º domínio workshop fórum1 pdf

5º domínio Fórum 2 Acções Futuras D3

Acções futuras D.3 PDF

5º domínio Fórum 1 Tabela D3

5º domínio Fórum 1 Tabela D3

6º domínio tarefa 2 comentário pdf

domínio 6 tarefa 2 comentário pdf

6º dominio tarefa 1 pdf

Reflexão sobre o 6º domínio

                 Foi deveras interessante ter podido "vasculhar"  vários relatórios referentes ao trabalho de um conjunto de equipas de avaliação externa de escolas da IGE. De facto, a IGE definiu um conjunto de campos e tópicos de análise comuns visando uniformizar as apresentações das escolas às equipas de avaliação, apesar das disparidades de trabalhos  e abertura diferentes.      
           No início, achei algo confusa a primeira actividade. Não estava a  conseguir perspectivar  nem visualizar o cruzamento de informação da auto - avaliação das BE' s  com a estrutura descritiva estabelecida pela IGE. Depois, numa leitura mais atenta ao documento "Tópicos para a apresentação da escola: campos de análise de desempenho", lá fui conseguindo vislumbrar alguma coisa. Quanto à segunda actividade, sinto que a consegui "agarrar"  melhor. Fiquei apenas desiludida com a falta de presença de referências relativamente às BE' s. Nem nos pontos fracos elas aparecem!                       

Reflexão sobre o 5º domínio

            De facto, saber identificar os instrumentos de recolha de evidências adequados e deles retirar as informações/evidências que melhor esclarecem o trabalho e os resultados obtidos para avaliar o nível de desempenho da BE é uma das questões mais importantes relativamente ao MAABE.
           Considero que, as actividades a realizar no âmbito deste 5º domínio ou sessão foram deveras pertinentes  porque nos viabilizaram trabalhar o MAABE de uma forma prática, sistemática e coerente. Sendo "esmiuçar" a palavra de ordem destas sessões, considero que os trabalhos por mim efectuados são exemplificativos de uma prática empírica de acompanhamento à minha  BE.

Reflexão sobre o 4º domínio

            Senti-me bastante apoiada pelo texto desta sessão que considero profundo, abrangente e directo: profundo no sentido de facultação de conhecimentos, abrangente porque esmiuça muito bem o Modelo e directo q.b. Gostei também de esmiuçar esta nova versão que julgo ser mais prática e moderna. Foi uma actividade interessante e bastante prática.

4º Domínio - O MAABE: metodologias de operacionalização (parte I)

PARTE 1

 Identificação do domínio:


Domínio A.2 – Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital


 Análise dos indicadores:


- de processo: A.2.1 – Organização de actividades de formação de utilizadores na escola;


- de impacto: A.2.5 – Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.

            “As mudanças sociais e tecnológicas ocorridas nos últimos anos conduziram a um tipo de sociedade que é hoje consensualmente designada por sociedade da informação. (…) A escola e as bibliotecas não podem ignorar os novos desafios que se lhe colocam quando os locais e as formas de aprendizagem são tão diversificados, quando o papel impresso não é já o único suporte de informação, quando o acesso à informação se pode fazer de formas tão diversas que o próprio conceito de biblioteca é posto em causa e ganha terreno a ideia da “biblioteca virtual”. “ (Calixto, 1996)
            É neste contexto em mudança que a biblioteca escolar se deverá insurgir como um recurso fundamental de qualquer sistema educativo cuja prioridade deverá ser proporcionar “habilidades de informação” aos seus alunos. Ajudar os alunos a pesquisar, avaliar, manusear, serem produtores de informação deverá ser uma das finalidades da biblioteca escolar. Esta deverá ser o centro do desenvolvimento curricular, tendo em conta que deverá sempre promover as Literacias da Informação, Tecnológica e Digital. Por conseguinte, “os fins de uma biblioteca escolar multimédia são os de apoiar os programas gerais da escola no desenvolvimento das capacidades de leitura, visionamento e audição, o apoio às actividades curriculares e à produção de documentos” (Calixto, 1996). Além do mais, "Está demonstrado que, quando professores e bibliotecários trabalham em conjunto, os estudantes atingem maiores níveis de literacia, de leitura, de capacidade de resolução de problemas, bem como que adquirem competências de informação e comunicação." (Manifesto das Bibliotecas Escolares da IFLA/UNESCO 2000).
            Todas estas capacidades e competências compreendem as várias literacias do momento presente. É então cada vez mais importante que as BE’ s demonstrem o seu contributo para a aprendizagem e o sucesso educativo dos alunos. Todo este impacto no ensino e aprendizagem é passível de ser “medido”, validado e consolidado através da auto-avaliação. Esta deve ser interpretada como uma componente natural da actividade e gestão da BE, sempre tendo em vista a melhoria de resultados da sua acção e envolver e mobilizar vários agentes educativos. A auto-avaliação tem de ser considerada uma boa - prática e ser sempre orientada por um conjunto de evidências que “relatem” o impacto e o valor que a BE tem nos seus utilizadores.
           Relativamente ao indicador A.2.1, este ocupa um lugar importante numa BE, na medida em que o valor atribuído pelos utilizadores à sua interacção com a BE é a pedra-de-toque da existência de uma biblioteca escolar. Motivar, esclarecer e ensinar a utilizar os vários serviços disponíveis, criar uma espécie de “Intranet” (entenda-se “elo natural de confiança e ligação”) que seja catalisadora de uma aceleração positiva na aquisição de competências e autonomia. Na minha biblioteca, adiantei-me ao Estudo Acompanhado e produzi materiais de apoio ao estudo tais como “Como consultar um dicionário/enciclopédia?”, “Como apresentar um trabalho escrito?”, “Como elaborar um trabalho de pesquisa?” ou o esclarecimento do “Significado dos Verbos utilizados nos testes.” No Dia/Semana da Biblioteca Escolar em Portugal, a 26 de Outubro, para as turmas de 5º ano e 1º ano dinamizei as seguintes actividades: uma visita guiada à BE para os alunos do 5º ano acompanhados pelos docentes de Estudo Acompanhado para o visionamento de um vídeo sobre a organização e gestão do espaço da biblioteca e a leitura de um livro digital sobre a Gripe A - 2009 – “O Nuno escapa à Gripe A”; uma visita guiada à BE para os alunos do 1º ano acompanhados pelas respectivas docentes e a Animadora Sócio - Cultural para conhecerem o espaço da BE/CRE e o seu funcionamento e ouvirem, em suporte multimédia, a “História do Dia”.
              Quanto ao indicador A.2.5, considero-o como tendo grande relevância na vida da BE, uma vez que esta também deve ter como meta final a mobilização dos seus utilizadores para a concretização de um código de postura e conduta promotores da cidadania e da aprendizagem ao longo da vida. Na minha BE todos os factores críticos de sucesso apontados para este indicador são perfeitamente observáveis. Além do mais, e no sentido de envolver os alunos na vida da BE, criei a figura do “Aluno Monitor de Informática” que auxilia os seus pares ao nível das TIC e os ajuda a adquirir, não só competências tecnológicas, mas também valores como a cooperação, a responsabilidade e a convivência.

PARTE 2
 Plano de Avaliação – reflexão sobre a natureza e o conteúdo do domínio e indicadores escolhidos
            Como o principal desafio colocado pelo MAABE é a avaliação dos impactos sobre os utilizadores, é necessário que este processo cumpra alguns passos, entre os quais se destaca a elaboração de um Plano de Avaliação.

           Na abordagem aos dois indicadores por mim escolhidos e acima retratados, já mencionei o tipo de medidas que empreendi. Por conseguinte, vou agora debruçar-me sobre os métodos e instrumentos a utilizar, o tratamento da informação e a definição de acções de melhoria.
           Para o indicador A.2.1, utilizaria como método principal o registo em grelhas de observação das actividades de aprendizagem realizadas, bem como grelhas de análise dos trabalhos escolares dos alunos e o informal feedback. Como instrumentos de recolha de evidências, optaria pelos seguintes: recolha documental de registos de planeamento e das actividades da BE, produção de materiais e observação de utilização da BE. Todos os dados recolhidos seriam analisados e trabalhados por mim e pela Equipa da BE, sendo assim efectuada uma análise da performance da BE de acordo com os standards estabelecidos. As acções de melhoria seriam aquelas sugeridas pelas tabelas.
          Para o indicador A.2.5, recorreria também à grelha de observação de utilização da BE, a questionários para os alunos e docentes e a documentos que definem a política de gestão da BE, sobretudo o seu Regimento, e ao focus group para conseguir uma opinião sobre a performance do aluno monitor. As acções de melhoria seriam também aquelas sugeridas pelas tabelas.
            Todos estes resultados seriam registados no Relatório Anual da Biblioteca Escolar e seriam utilizados internamente na auto-avaliação da escola e fonte de informação para a avaliação externa.


BIBLIOGRAFIA:
 CALIXTO, José António (1996) – A Biblioteca Escolar e a Sociedade da Informação. Lisboa: CAMINHO da Educação;
 RBE (2009) – Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (versão actualizada).
 Texto da sessão – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas escolares: metodologias de operacionalização (Parte I).

Reflexão sobre o 3º domínio

            A integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola é de facto crucial. Por conseguinte, todo este processo requer um envolvimento e compromisso da escola, do órgão de gestão e do coordenador da BE.
            Relativamente à 1ª parte do trabalho apresentado, creio que fiz uma análise fiel à realidade da minha escola e biblioteca e consegui retratar o valor que o Plano de Acção e a identificação de metas a atingir, bem como os pontos fortes e fracos da BE, devem ter para serem considerados como uma mais valia para as BE's.
            Quanto à 2ª parte, fiz um comentário sucinto e construtivista do trabalho de um colega.
            Gostei sobretudo de trabalhar a 1ª parte porque senti que o trabalho que efectuei em Setembro saiu valorizado com esta exposição pública.

1º domínio - 1ª parte da tarefa

Gestão da mudança
SÍNTESE da Tabela Matriz

Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias

-O professor bibliotecário/Equipa devem gerir a BE no sentido de optimizarem o sucesso educativo dos utilizadores e consolidarem uma prestação de serviços de qualidade baseada na informação digital (acesso, uso e comunicação da informação).
-Colocação da biblioteca escolar no centro das aprendizagens e da construção do conhecimento.
-O passado de poucos feitos.
-Consolidar uma postura de investigação e de aprendizagem contínuas.
-Integrar gradualmente o Plano Tecnológico da educação nas práticas de processamento de informação da BE.
-Formar os utilizadores para as literacias: competências de computação e tecnológicas; trabalho de equipa e colaborativo; responsabilidade ética e social.
-Consolidar a BE como uma evidência incontornável na promoção do sucesso educativo dos alunos e das várias literacias.
-Estruturar um percurso para o futuro – um plano de acção.
Observação: não dei relevância aos aspectos críticos considerados pela Literatura. Preferi assumir a BE como um espaço já em transformação.

3º domínio - tarefa 2, 1ª parte

FORMAÇÃO MAABE
3º Domínio – Tarefa 2


A integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola – um compromisso escola/órgão de gestão /coordenadora BE

Enquadramento teórico


No início do ano lectivo, e tendo em conta a necessidade de proceder a uma avaliação diagnóstica da situação da Biblioteca Escolar a nível geral, foram criados o Plano de Acção e delineadas algumas metas/estratégias de trabalho, bem como o domínio a avaliar, como a seguir passo a expor:


“A actividade de coordenação das BE’ s do Agrupamento irá orientar-se a partir de um Plano de Acção que determinará a planificação de actividades a serem consagradas no Plano Anual de Actividades das BE’ s e apresentadas ao Órgão de Gestão e ao Conselho Pedagógico no início de cada ano lectivo.


A elaboração deste Plano de Acção teve por base duas tarefas prévias:


• A realização de um diagnóstico que permitiu identificar pontos fortes e pontos fracos das BE’ s;


• A identificação dos aspectos que, face à análise efectuada, se revelaram de intervenção prioritária.

A partir daqui foram definidas as linhas estruturantes deste Plano de Acção que foram constituídas em metas ou finalidades a atingir. A saber:


 Aumentar a taxa de frequência de utentes nas BE’ s no sentido de elevar os seus níveis de literacias;


 Participar activamente no desenvolvimento da rede Concelhia das Bibliotecas;


 Reforçar a articulação curricular com as estruturas pedagógicas e os docentes para fomentar práticas de interacção pedagógica;


 Promover regularmente o ensino e a aprendizagem da Literacia da Informação;


 Promover regularmente o livro e a leitura;


 Apoiar as actividades livres e extra-curriculares;


 Assegurar eficazmente condições materiais para a prestação de serviços;


 Gerir adequadamente a Colecção;


 Completar a catalogação e classificação do fundo documental; (*2)


 Informatizar o sistema de empréstimos;


 Implementar o processo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar de acordo com o modelo sugerido pela Rede de Bibliotecas Escolares (não aplicável às BE´ s do 1º ciclo); (*1)


 Incrementar as relações com a comunidade extra-escolar, abrindo as actividades dinamizadas ao exterior progressivamente.

As metas remeterão para resultados a médio e/ou longo prazo, e constarão do Projecto Educativo do Agrupamento e Projecto Curricular de cada Escola.


Os objectivos, através de cujo cumprimento se irão alcançar progressivamente as referidas metas, serão definidos em cada ano lectivo, de acordo com as prioridades estabelecidas, os recursos disponíveis, bem como as necessidades dos utilizadores e das escolas.


Definidos os objectivos, fizemos corresponder as respectivas actividades que os irão suportar e que constam do Plano de Actividades.


Para maior facilidade de acompanhamento e controlo da execução do Plano, este irá ser sujeito a uma avaliação no final de cada período e se procederá aos reajustamentos considerados necessários.


Assim sendo, o primeiro passo deste Plano foi a recolha de informação através de diferentes meios, nomeadamente a recolha de informação oral, a análise da documentação existente e a análise de dados referentes à utilização das BE’ s. Neste âmbito, este trabalho de diagnóstico pautou-se pela análise do Regulamento Interno da Escola e/ou Agrupamento, do Plano de Actividades e do Relatório de Avaliação das BE’ s referentes aos anos anteriores, dos Regimentos das BE’ s, das listas de aquisições, dos materiais formativos e de divulgação, das actas elaboradas, dos dados de empréstimo domiciliário e de sala de aula, das requisições de equipamentos e de ocupação do espaço e das actividades realizadas.


As metas e os objectivos foram definidos de modo a garantir a continuidade dos aspectos mais positivos ou que ainda necessitam de desenvolvimento e colmatar as deficiências detectadas. Por conseguinte, este é o diagnóstico dos pontos fortes e fracos das Bibliotecas das de Pedome:


 Pontos fortes:
• Razoável articulação entre os Departamentos Curriculares/Titulares de Turma e as Bibliotecas;

• Um fundo documental vasto e diversificado;
• Um razoável número de alunos que frequenta o espaço;
• Níveis crescentes de requisição domiciliária;
• Actualização moderada do fundo documental;
• Um plano de actividades diversificado de promoção da leitura e das literacias;
• Um horário de funcionamento adequado;
• Um Órgão de Gestão sensível à importância da biblioteca na escola e empenhado na sua actualização, quer quanto à aquisição de documentação e actualização do equipamento, quer quanto ao apoio a dar às actividades a desenvolver.


 Pontos fracos:
• A inexistência de um catálogo informatizado disponível aos utilizadores em intranet e internet;
• A inexistência de um sistema de empréstimo informatizado;
• A formação de utilizadores pouco profunda;
• A utilização das TIC no desenvolvimento e divulgação das actividades é praticamente nula;
• A inexistência de ferramentas Web 2.0 (por exemplo, o blogue);
• A inexistência de um bloco de 45m em comum entre a Coordenadora e os membros da Equipa da BE/CRE;
• A inexistência de um processo de auto-avaliação de acordo com o modelo da RBE.
Estas metas e objectivos suportam as áreas essenciais para que a Biblioteca Escolar cumpra, de forma efectiva, a sua acção no processo educativo. “


Saber gerir a mudança


Um dos desafios maiores para a biblioteca é precisamente saber gerir a mudança. O paradigma digital e tecnológico introduziu mudanças quer na sociedade quer no acesso, produção e comunicação da informação. Por conseguinte, a capacidade de resposta das BE’ s tem de acompanhar os novos espaços e estratégias de aprendizagem, bem como as práticas de alunos e professores. E para toda esta nova contextualização da BE é preciso integrar a auto-avaliação e a inovação na BE (*1). O papel de gestor e promotor de uma cultura da avaliação cabe precisamente ao coordenador da BE. No meu caso em particular, sinto-me capaz de gerir eficazmente as evidências que tenho vindo a recolher, bem como capaz de comunicar o valor da minha BE e corrigir, com a ajuda da Equipa, pelo menos a maior parte das fraquezas e dos pontos fracos identificados. Todo o processo de auto-avaliação já foi por mim apresentado e discutido no Conselho Pedagógico (utilizei o Powerpoint do 2º domínio - tarefa 1). Consegui já enquadrar o processo de auto-avaliação no contexto da escola ao apelar também ao necessário envolvimento de todos e creio que, como feedback, obtive razoáveis índices de aceitação.

Plano de Acção


A todo este processo subjaz uma lógica e dinâmica de trabalho que, tendo em vista uma melhoria organizacional, se pauta pela isenção na recolha e divulgação dos dados. Por conseguinte, o plano de acção para a implementação de todo este processo irá revelar-se através de diferentes níveis de trabalho e de gestão das evidências. A saber:
 Escolha do domínio a avaliar e sua fundamentação (*2 – Trabalhar o Domínio D é a prioridade);
 Recolha de evidências e daí extrair informação válida;
 Gestão e interpretação da informação recolhida para estabelecer ligações entre dados e linhas de orientação;
 Comunicação dos resultados da avaliação ao exterior;
 Apresentação, discussão e aprovação do Relatório de auto-avaliação ao Conselho Pedagógico (em anexo o plano de melhoria delineado);[Feedback should be provided to staff … The cyclical process needs to be continued to institutionalize school development as na ongoing process of innovation and change (Rudd & Davies, 2000).]
 Redacção de uma síntese do Relatório de auto-avaliação para incluir no relatório da escola referente à avaliação externa da mesma por parte da Inspecção.

3º domínio - Tarefa 2 , Parte 2

O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/Agrupamento


3º Domínio
Tarefa 2
2ª Parte
Comentário ao trabalho do colega Daciano Sousa




O trabalho realizado pelo colega Daciano Sousa é um trabalho de grande qualidade visual e bibliográfica. É um trabalho profundo na medida em que explora eficazmente a temática da integração da auto-avaliação no contexto da escola. É também conciso e consistente como me parece ser todo o seu trabalho já efectuado.
Uma das frases que mais me chamou a atenção, no ponto um do trabalho, é a visualização de uma prática nos nossos estabelecimentos de ensino e mesmo BE’ s. As poucas práticas de avaliação ou a ausência delas são desmotivantes para quem inicia a sua função no cargo (neste caso o de coordenação de uma BE). O colega refere que, os relatórios de avaliação de desempenho não estabelecem ligações no sentido de avaliar o que cada um contribui para o sucesso educativo dos alunos: “São geralmente relatos…, mas que no ano lectivo seguinte, poucos recuperam as evidências demonstradas na construção de novos planos de acção e desenvolvimento.”


De facto, a ligação ao currículo e ao sucesso dos alunos aliados a um trabalho conjunto/colaborativo com a escola e a sala de aula, devolverão às BE’ s a vitalidade necessária para a sua sobrevivência.


Bem conseguida a exposição do Daciano!

reflexão sobre o 2º domínio

O MAABE - problemáticas e conceitos implicados

Os objectivos da 2ª sessão online foram por mim trabalhados de uma  forma bastante prazenteira e motivadora. O  facto de ter escolhido a tarefa 1, permitiu-me utilizar o Powerpoint que efectuei para a formação como forma de promover e divulgar o MAABE entre pares, nomeadamente no Conselho Pedagógico. Com o "powerpoint workshop formativo" consegui abordar todas as temáticas pedidas e fiquei elucidada sobre os conceitos que lhe estão inerentes.

comentário ao contributo da colega Eduarda Lourenço

Talvez pelo facto de a colega Eduarda Lourenço ter sido a última (?) a apresentar esta primeira parte da tarefa, decidi escolher o seu contributo para comentar. Até porque contém ideias similares às que apresentei.




Uma das frases que mais me saltou à vista e ao coração foi a seguinte: "A BE é ainda considerada como um "reduto" exclusivo do professor bibliotecário." Dói saber que os nossos pares, colegas de profissão até Julho passado, perspectivam-nos agora como "rainhas de um grande império" (Rainha não me considero, já agora escrava... faço de tudo um pouco, desde arrastar móveis para uma maior funcionalidade, catalogar ou a responder a e-mails oficiais). Enfim, quando queremos fazer valer os princípios das BE's olham-nos como se fossemos o inimigo!


De facto, urge aumentar o grau de intervenção da BE na vida da escola - a todos os níveis! Mas primeiro, urge desmistificar e arrasar a opinião que alguns docentes ainda teimam em manter sobre a Biblioteca e agora o seu D. Quixote - o professor bibliotecário. O que vale é que me vou valendo de alguns Sancho Panças que, por amizade e respeito aos alunos, me ajudam a derrotar alguns senhores feudais ...


Clara Verónico

Reflexão sobre o 1º Dominio

Relativamente ao término do 1º domínio de formação, considero que a temática era bastante pertinente, bem como a utilização de uma tabela matriz para reflectirmos sobre a situação da nossa BE e perspectivarmos as transformações que as BE's têm vindo a sofrer com o paradigma tecnológico e as recentes oportunidades de mudança. De uma vez só, consegui "visualizar" um conjunto de indicadores que me aproximaram da diagnose da minha BE. Fiquei esclarecida sobre as noções da literatura obrigatória e confesso que, por falta de tempo, não consegui ler a listagem da literatura facultativa. Creio que formulei uma diagnose sucinta e que foquei alguns pontos relevantes.Gostei sobretudo de "imaginar" as futuras acções a implementar. Também achei interessantes a maior parte das contribuições dos outros formandos. Todas as tabelas matrizes recebidas no fórum podem concretizar-se numa maior, desafiadora e críticas às novas práticas que, em conjunto, iremos definir e implememetar nas nossas BE's ...

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